domingo, 27 de outubro de 2013


A Oração e a Humildade
Qual e a nossa atitude perante Deus e os nossos irmãos?
 
DOMINGO XXX
TEMPO COMUM | ANO C

Caros irmãos em Cristo, o Evangelho deste Domingo XXX do tempo comum convida-nos a ter uma especial atenção a essas duas palavras que são muito importantes para a nossa vivência cristã; a oração e a humildade.
Todos nós sabemos que na nossa vida precisamos de nos alimentar para podermos ter força para sobrevivermos, mas este alimento não só trata do aspeto material mas sim da parte espiritual, uma forma essencial que deve ser cultivada para o caminho do Senhor, pois não há outro alimento espiritual que não seja a oração.
Foi precisamente esta atitude que levou os dois homens a subiram ao templo para orar, sendo um fariseu e outro publicano, embora em moldes diferentes, o fariseu caiu na tentação de rezar de forma a auto gloriar-se, sou bom, percebo muito bem do oficio e só eu estou em condições para me salvar. «Meu Deus, dou-vos graças por não ser como os outros homens… nem como este publicano». Muitas vezes na nossa vida corremos este risco de nos compararmos com os outros indevidamente ou então de criticar o nosso próximo, julgando-o ser o único pecador. Não é critério compararmo-nos com o outro na modo de rezar.
E nós qual seria a nossa atitude perante o publicano? Faríamos o mesmo ou alegrávamo-nos de ver o outro a orar pelo Deus Pai? Não há maior alegria do que ter um coração pobre e humilde e de ter uma confiança filial em Deus o único que nos pode julgar.
A humildade pode ser uma maneira de nos apresentarmos diante do Senhor com verdade e transparência, de reconhecermos as nossas faltas. Foi este o apelo que o papa Francisco nos alertou, ao dizer-nos que Deus não se cansa de perdoar. Com efeito não podemos de forma alguma ter medo de pedir perdão a Deus.
O publicano soube dirigir-se a Deus de uma forma humilde, «Meu Deus tende compaixão de mim porque sou pecador». E nós somos capazes de reconhecer os nossos pecados ou caímos no farisaísmo de nos compararmos com os outros? Nós os cristãos, devemos acreditar na força da nossa oração e deixar que a Graça de Deus nos encaminhe para a felicidade eterna.
Na primeira leitura deste Domingo no livro do Eclesiástico ensina-nos uma coisa muito importante: “A oração do humilde atravessa as nuvens e não descansa enquanto não chega ao seu destino”.
Deixemos que a nossa vida se transforme pela força da oração e sejamos humildes para com Deus e com os nossos irmãos.
 

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