A Oração e a
Humildade
Qual e a nossa atitude perante
Deus e os nossos irmãos?
DOMINGO XXX
TEMPO COMUM | ANO C
Caros irmãos
em Cristo, o Evangelho deste Domingo XXX do tempo comum convida-nos a ter uma
especial atenção a essas duas palavras que são muito importantes para a nossa
vivência cristã; a oração e a humildade.
Todos nós
sabemos que na nossa vida precisamos de nos alimentar para podermos ter força
para sobrevivermos, mas este alimento não só trata do aspeto material mas sim
da parte espiritual, uma forma essencial que deve ser cultivada para o caminho
do Senhor, pois não há outro alimento espiritual que não seja a oração.
Foi
precisamente esta atitude que levou os dois homens a subiram ao templo para
orar, sendo um fariseu e outro publicano, embora em moldes diferentes, o
fariseu caiu na tentação de rezar de forma a auto gloriar-se, sou bom, percebo
muito bem do oficio e só eu estou em condições para me salvar. «Meu Deus,
dou-vos graças por não ser como os outros homens… nem como este publicano».
Muitas vezes na nossa vida corremos este risco de nos compararmos com os outros
indevidamente ou então de criticar o nosso próximo, julgando-o ser o único
pecador. Não é critério compararmo-nos com o outro na modo de rezar.
E nós qual
seria a nossa atitude perante o publicano? Faríamos o mesmo ou alegrávamo-nos
de ver o outro a orar pelo Deus Pai? Não há maior alegria do que ter um coração
pobre e humilde e de ter uma confiança filial em Deus o único que nos pode julgar.
A humildade
pode ser uma maneira de nos apresentarmos diante do Senhor com verdade e
transparência, de reconhecermos as nossas faltas. Foi este o apelo que o papa
Francisco nos alertou, ao dizer-nos que Deus não se cansa de perdoar. Com
efeito não podemos de forma alguma ter medo de pedir perdão a Deus.
O publicano
soube dirigir-se a Deus de uma forma humilde, «Meu Deus tende compaixão de mim
porque sou pecador». E nós somos capazes de reconhecer os nossos pecados ou caímos
no farisaísmo de nos compararmos com os outros? Nós os cristãos, devemos
acreditar na força da nossa oração e deixar que a Graça de Deus nos encaminhe
para a felicidade eterna.
Na primeira
leitura deste Domingo no livro do Eclesiástico ensina-nos uma coisa muito
importante: “A oração do humilde atravessa as nuvens e não descansa enquanto
não chega ao seu destino”.
Deixemos que a
nossa vida se transforme pela força da oração e sejamos humildes para com Deus
e com os nossos irmãos.
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