domingo, 5 de maio de 2013

DOMINGO VI DA PÁSCOA

1ª Leitura: Act 15, 1-2. 22-29                            Salmo 66 (67), 2-3. 5. 6 e 8
2ª Leitura: Ap 21, 10-14. 22-23                         Evangelho: Jo 14, 23-29 ou Jo 17, 20-26                  .


CAROS IRMÃOS E IRMÃS UM SANTO DOMINGO A TODOS.

Mais uma vez encontramo-nos com cristo. Hoje, Domingo VI da Páscoa, os Actos dos Apóstolos mostram-nos a fidelidade, o amor e a disponibilidade para responder aos desígnios de Deus. Paulo e Barnabé subiram a Jerusalém para estarem com o povo e ajudarem a resolver a agitação e discussão que acontecia no seio daquela comunidade. Temos, nós cristãos, um grande testemunho nesses dois homens, que se deixam ser guiado por Deus. Eles confiaram na voz da Igreja e deram lugar a Jesus nas suas vidas.

"O Espirito Santo e nós decidimos não vos impor nenhuma obrigação além destas que são indispensáveis: abster-vos da carne imolada aos ídolos, do sangue, e das relações imorais" que nos fazem pecar e ofender a Deus. Desde a Igreja nascente, os apóstolos sempre decidiram tudo com Deus, na escuta e na oração constante. E nós, quando temos de tomar alguma decisão, consultamos Deus?

É uma graça sermos filhos amados do Pai. É importante tomarmos consciência de que as nossas vidas pertencem a Deus. Não somos nós que decidimos sozinhos mas decidimos com a luz do Espirito Santo. Queremos abster-nos dos ídolos e abraçar a fé e o amor de Deus, ou queremos amar os nossos projectos muitas vezes egoístas que nos afastam da grandeza e do amor incondicional de Deus? 
O Evangelho mostra-nos que o ser humano é amado por Deus; e, por isso, é chamado a ser imagem desse Deus e amar como ele próprio é amado. É do amor que surge a paz que o mundo tanto precisa. Deus dirige-se especialmente a cada um de nós, dizendo: "Quem me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará".

Neste dia que celebramos o dom da vida das nossas mães, pedimos a Deus a Sua benção para as nossas queridas mãezinhas. Para que possamos amá-las como elas nos amam através do amor de Deus que é o primeiro sinal amoroso nas nossas vidas. Através desse amor, possamos alcançar a plenitude da paz; não uma paz qualquer mas a paz de Deus que nos faz caminhar e amar uns aos outros.

O mundo muitas vezes nos quer seduzir, oferecendo-nos meios que à partida nos iludem e nos fazem pensar que a verdadeira paz está nas coisas mundanas. Muitas vezes, vamos atrás dessas buscas egoístas, mas a verdade é que só Deus nos pode dar a verdadeira paz. Deus nunca nos engana; por isso, rezemos pedindo que nos ajude a abrir os nossos corações para amar e permanecer na verdadeira paz. "Cristo é a luz que nos ilumina".

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