Num 11, 25-29 / Salmo 18 (19), 8.10.12-13.14 (R. 9a) /
Tg 5, 1-6 / Mc 9, 38-43.45.47-48
No Evangelho deste domingo Jesus anuncia
um importante princípio do discipulado: "Quem
não é contra nós é por nós!"
Não é necessário pertencer a nenhum
grupo específico para evocar o nome de Jesus. Qualquer um que tenha a fé para o
fazer não poderá de qualquer forma ser contra Jesus e portanto será seu discípulo.
O discípulo não pode ser silencioso, mas ativo, anunciando que a salvação é
universal e está ao alcance de todos por Jesus Cristo. É aqui que reside a
grande oportunidade para seguir Jesus.
A segunda parte do Evangelho diz-nos que
ser Cristão é extremamente desafiador e envolve toda a nossa vida.
"Se alguém escandalizar algum destes pequeninos que
crêem em Mim, melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma dessas mós
movidas por um jumento e o lançassem ao mar."
Dar a vida aos outros implica perder as
nossas preocupações e interesses próprios. Amar o outro envolve perder um pouco
do nosso amor próprio. Se quisermos acompanhar o outro e caminhar lado-a-lado,
por vezes é preciso abrandar o nosso ritmo. Temos que sair dos nossos próprios
círculos privilegiados e prerrogativas. É preciso “cortar” aquilo que em nós
ainda é mau para melhor amar.
No evangelho de hoje Jesus convida-nos a
participar na sua obra salvífica. É necessário fazermos a nossa parte, evitando
o escândalo, a inveja, e humildemente cantar como canta o salmista “Quem pode,
entretanto, reconhecer os seus erros? Purificai-me dos que me são ocultos, Preservai também do orgulho
o vosso servo, para que não tenha
poder algum sobre mim: então serei irrepreensível e imune de culpa grave”
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