sábado, 8 de janeiro de 2011

"Quando se olha a Deus cara a cara, um dia e outro dia, uma hora e outra hora, sem se cansar, sem deixar de olhar, sem perder de vista, os olhos ficam cheios d`Ele. A luz mete-se pela vida e todo o ser se converte numa transparência de Deus." 
(M. Teresa Maria)


A civilização de consumo, o estilo light, a desilusão, a indiferença, interpelam o sentido e a vivência da consagração religiosa como testemunho de qualidade e consagração.
E qualidade de vida é enraizamento da opção fundamental, discernimeto espiritual, conversão à interioridade, actualização do seguimento, testemunho alegre da fé, à serenidade, ultrapassando a dispersão e a distracção.
É viver em plenitude a consagração ao Senhor, testemunhando ante os homens o dom de Deus. Portanto, somos testemunhas do dom de Deus.
Falar de qualidade de vida no contexto da vida religiosa situa-nos imediatamente diante da consagração, diante do chamamento de Deus que é feito com amor e a resposta humana de doação e entrega ao Senhor. O desafio da qualidade é querer continuar a ser, é querer ser mais, querer ser de forma mais segura, mais plena, mais rica em possibilidades, mais harmónica e mais completa.
A qualidade de vida é viver com gozo e coerência o que constitui a nossa identidade. Porque a qualidade de vida procura, com efeito a realização mais plena daquilo que a pessoa é.
Muitas vezes ouvimos respostas nesse sentido: com quem te desejarias parecer? Quem é o teu ídolo? Eu quero ser eu mesmo. A qualidade de vida pretende o cumprimento do que somos. E o cumprimento da nossa identidade radica no cumprimento da consagração, porque a consagração é a base da vida religiosa.



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