quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Terça.com...namorados - 17 de Novembro

"Ainda se lembram do primeiro encontro?

Este segundo encontro começou com o preenchimento do B.I. que podem ver nas fotografias (no link abaixo).

Depois de invocado o Espírito Santo todos recordamos o nosso trabalho de casa, revivendo assim filmes como o “A minha namorada tem amnésia” e “Licença para casar”.


Em seguida, em grupos de 2 casais, ficamos durante 15 minutos a debater sobre os seguintes provérbios: 
”O amor é cego, mas o casamento devolve-lhe a vista.” 
”Entre marido e mulher ninguém meta a colher.” 
”Quem acerta no casar nada lhe falta acertar.”
Hoje éramos 13 casais e a partilha em volta destes 3 provérbios foi algo simplesmente maravilhoso! Depois de partilharmos em grupos pequenos, expomos todos os provérbios num harmonioso plenário. Aprendi como Deus está presente no nosso namoro de uma forma tão linda! Enquanto namoramos temos de ver logo o olhar que Deus tem sobre cada um de nós. Não é apenas esperar pelo casamento para abrir os olhos e partilhar o amor que Deus dá a conhecer em nós! Temos de ser nós, que nos amamos, que temos já de dar a ver o amor aos outros! Que quando olhem para nós percebam que Deus é realmente amor.

 Já passava da meia-noite quando cheguei a casa e muito mais podia-se ter partilhado ainda. Este segundo encontro ainda foi melhor que o primeiro e espero que seja sempre a melhorar.
Tal como no primeiro ambos saímos com o seguinte trabalho de casa:
Para este mês, pensar num passo, propósito, alguma coisa na relação dos namorados que precise de crescer! Têm assim de crescer no que precisam! Mas apenas num passo! Um de cada vez… Escolham assim o passo que irão dar este mês.

Não podia deixar de partilhar ainda um “bónus” muito especial desta noite! Lembram-se do B.I. do início? Assim, mesmo no final, como podem ver na imagem, os B.I.’s foram todos postos num saco e partilhados ao acaso para que os casais rezem uns pelos outros! Tendo assim nós um novo “casal secreto” por quem rezar e outro a rezar por nós."

(Agradecemos ao grupo de namorados da Bobadela mais esta partilha sobre as Terça.com...namorados. Podem ver tudo no blog: http://catequesedabobadela.blogspot.com/. Lá encontrarão uma reportagem fotográfica sobre esta última Terça.com. A não perder!)

3 comentários:

  1. Obrigado pelos créditos ;)
    Gostamos mesmo muito e estamos agora a mobilizar para a próxima Terça.com na Palavra :D
    Se possível mandar mais informação para o mail:
    -->> pedro_caeiros@yahoo.com.br

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  2. Ontem tivemos a 2ª Terça.com… Namorados. Confundimos o programa e aparecemos quando a Eucaristia das 19h00 já estava no final.
    Rezámos as vésperas (com 3 Padres!) e soube mesmo bem para apaziguar um pouco o dia agitado.
    Entretanto, chegou mais um par de namorados que ficaram, com o Pe. Carlos, a preparar a sala para o jantar e nós fomos com os Padres Nuno e Rui buscar o jantar à Pizza Hut.
    Quando chegámos já estava também o Pe. Zé Miguel e partilhámos a paparoca. Bebemos um cafezinho – cada um escolheu a sua cápsula (obrigada, Pe. Nuno, pela paciência!) e seguimos para o encontro. A sala ficou bem composta (achamos que estavam 13 pares de namorados e 4 – sim, 4! – padres); umas caras novas e outras repetentes. Começámos por uma actividade em que cada par de namorados foi convidado a preencher o BI. Na nossa experiência, esta actividade revelou-se hilariante. Escrevemos os nossos nomes; Data do início do namoro, data em que nos conhecemos; uma qualidade e um defeito do outro; momentos em que ela/ele se ri; em que ela/ele perde a cabeça; o que gostamos de fazer juntos e o nosso ideal comum.

    No final do encontro trocámos de BI’s aleatoriamente e ficámos com o compromisso de rezar pelo par cujo BI ficou connosco.

    O Pe. Carlos abriu o encontro com uma oração com a invocação do Espírito Santo (neste encontro bem precisámos do dom da Sabedoria!). Partilhámos um pouco do compromisso da semana passada - visualizar uma comédia romântica e distinguir onde está o amor, a paixão, a atracção, o deslumbre, a obsessão, … Foram abordados os filmes “Licença para casar” (fomos nós que vimos mas não apreciámos muito nem conseguimos fazer bem o exercício proposto… o filme secundariza um pouco a relação dos noivos e coloca maior ênfase nas peripécias com o Padre) e “A minha namorada tem amnésia” (e os namorados partilharam que tal como no filme, a relação deve ser uma construção diária e empenhada).

    Na dinâmica deste encontro, fizemos grupos de 2 pares de namorados e partilhámos sobre alguns “Ditos com sabedoria…ou não”:

    - “O amor é cego mas o matrimónio devolve a vista”
    - “Entre Marido e Mulher ninguém mete a colher” e
    - “Quem acerta no casar, nada lhe falta acertar”

    Fizemos a nossa conversa a quatro, muito terra a terra (a nós calhou o provérbio “Entre Marido e Mulher ninguém mete a colher”) mas até fomos metendo umas colheradas com sumo. Falámos das duas facetas da expressão uma vez que, se por um lado, há questões cuja decisão cabe ao casal que não deve ceder a pressões dos outros (por exemplo no momento para casar), por outro lado, o casal não pode viver isolado, tem de se abrir aos outros.

    Após a partilha dos namorados o Pe. Zé Miguel deixou-nos com uma reflexão inspirada sobre estas fases que atravessamos do namoro e com vista ao sacramento do matrimónio (tirámos uns apontamentos que aqui tentaremos reproduzir e que iremos mastigar ao longo do mês).

    Marta e Henrique

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  3. Sobre: - “O amor é cego mas o matrimónio devolve a vista”
    Fomos desafiados a pensar se o namoro é só um caminho ascendente que conduz ao matrimónio.
    E aqui temos a associação: rio – namoro / mar – matrimónio / fonte/corrente – Deus
    Porque o rio vem da fonte e se se quebra a relação com a fonte não chega ao mar.
    Assim, se virmos o matrimónio apenas como um projecto a alcançar, é um projecto reduzido, só dos dois namorados.
    No entanto, ampliamos esta visão se descobrirmos que somos apanhados numa corrente que nos sustenta de que nós somos tornados irrigação. Assim, o amor que trocamos entre nós inscreve-se no projecto de Deus.

    Passamos, assim por fases:
    • Dimensão cega: a fase dos afectos, em que os namorados se centram sobre si;
    • Descoberta do amor como gratuidade e entrega; o amor traz em si a sua fonte-Deus.
    • O amor é foco de Vida / de União / de Reconciliação porque se torna imagem do que Deus é;
    • Novidade inaugurada no Matrimónio: Eleva o amor humano, tornando-o actualização permanente da entrega de Cristo por nós. “É assim que Cristo ama a Sua Igreja”.

    Sobre: - “Entre Marido e Mulher ninguém mete a colher”
    O Pe. Zé Miguel ajudou-nos a reflectir no seguinte: Se o dinamismo do casal não permanece aberto, como acolhedor, esgota-se, desliga-se da Fonte-Deus. O Reino de Deus constrói-se na família que o casal constrói (desculpem lá a redundância..ups), na forma como somos capazes de edificar o namoro/vida matrimonial.

    Falou-se, ainda da importância do espaço de “solidão”, o espaço em que cada membro do casal está a sós com Deus; um espaço que estrutura a pessoa.

    Fez-nos muito sentido o que cantamos “Deixa Deus entrar na tua própria casa”.

    Já a fechar a reunião, porque já se fazia tarde e o dia seguinte era de trabalhos, foi lançado o compromisso (além da oração pelo outro par): Um passo a par – Em par de namorados assumirmos um propósito (PoucoPequenoePossível), um esforço concreto depois de reflectirmos naquilo em que ainda precisamos de crescer 

    O nosso muito obrigado a todos!

    Marta e Henrique

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